terça-feira, 27 de setembro de 2011

EU e as minhas Poetas

Foram tantos
e tantos poemas,
poemas de amor
que te fiz!

Tu e eu
nascemos para a Poesia,
para encantar os outros,
alimentando as suas almas!

Quantas vezes
sofríamos nas nossas Vidas
e a inspiração,
superava tudo isso!

Os poemas que te fiz,
sentidos pela voz do coração,
derramaram amor,
muito amor,
que te comoveram
e davam forças
para sair de ti
Um outro poema,
suave,
expressivo,
emocionante,
iluminando
quem o lesse!

Dos poemas que te fiz,
ficam os sentimentos,
nas palavras
que o Poeta não renega
e guarda em seu coração!

José Manuel Brazão

* Dedico às Poetas minhas parceiras fixas em duplas de poemas: Graciele Gessner, Luciana Silveira, Regina Ragazzi e Sandra Freitas *

domingo, 18 de setembro de 2011

Tu sabes como amar


Você é
minha cama sem espinhos
cobertor em dias frios
livro que se quer reler..
imagens pra se rever...
chuva em dia de calor..
brisa fresca dançando
cheiro de mato
gosto de abraço.
È assim esse amor que carrego
em meu peito.
Água fresca,
me renovo
casa em que me escondo.
Ninho onde pouso
e aguardo...

Sandra Freitas



[....]
Ontem
quando te vi,
percebi
seres a mulher
com que sonho!

Hoje
nada te peço,
mas és carinhosa
quando preciso,
confortas-me
quando sentes
as minhas palavras,
mais frágeis.
Lembras-te de mim
e dizes-me:
era bom estares aqui
no ninho onde pouso
e aguardo...!

Amanhã
mais unidos seremos,
firmes, caminharemos,
porque tu sabes como amar!

José Manuel Brazão

sábado, 3 de setembro de 2011

Desejo liberto

Eu,
Adulta, dotada de instrumentos
cognitivos evoluídos, madura,
racional, ciente da impossibilidade total
de ter seu corpo  pulsando sobre o meu.

Mas meus poros nada entendem de abismos,
nem ausências.
Minha pele não sabe de  privações.
Minha carne  não concebe distâncias.
Meus instintos são libertos de prisões.

O suor escorre em prece,
O cheiro evapora lembranças
descompassando o coração
E minhas sensações caminham
 na contra-mão da razão.
Sandra Freitas


[....]

Mulher
de amor e paixão,
generosa, determinada,
dá-se aos outros
com aquele coração,
palpitando,
com veias de amor!

Mulher
bela e cativante,
estonteante
de fácil sedução,
sempre comigo à espera,
para lhe dar a mão!

Mulher
carente de amor,
amor solidário,
que encontra em mim,
o seu amigo
de hoje e amanhã,
da amizade sã,
de amor puro.

Mulher
de desejo liberto,
renovado,
que não morreu…

José Manuel Brazão