quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Não dá para explicar...


Não dá pra explicar
essa vontade louca
esse arder na boca
Que me faz entristecer

Não dá pra explicar
Essa saudade doida
que minha alma açoita
e me faz enlouquecer

Vontade de te ter
Vontade de não ser
essa pessoa
Inversa.
Inquieta.
Incerta.
Sem plural
Tão só.
Vontade de não ser eu
quando não tenho você..

Sandra Freitas

[....]

Não, não dá para explicar
a saudade louca que tenho de ti,
de sentir teus beijos,
de criar-te alegria de viver
e sentires que és mesmo tu
a Mulher que amo ser assim!

E no nosso encanto da Vida
pacifico tua alma
com a minha sempre presente!

José Manuel Brazão


terça-feira, 27 de setembro de 2011

EU e as minhas Poetas

Foram tantos
e tantos poemas,
poemas de amor
que te fiz!

Tu e eu
nascemos para a Poesia,
para encantar os outros,
alimentando as suas almas!

Quantas vezes
sofríamos nas nossas Vidas
e a inspiração,
superava tudo isso!

Os poemas que te fiz,
sentidos pela voz do coração,
derramaram amor,
muito amor,
que te comoveram
e davam forças
para sair de ti
Um outro poema,
suave,
expressivo,
emocionante,
iluminando
quem o lesse!

Dos poemas que te fiz,
ficam os sentimentos,
nas palavras
que o Poeta não renega
e guarda em seu coração!

José Manuel Brazão

* Dedico às Poetas minhas parceiras fixas em duplas de poemas: Graciele Gessner, Luciana Silveira, Regina Ragazzi e Sandra Freitas *

domingo, 18 de setembro de 2011

Tu sabes como amar


Você é
minha cama sem espinhos
cobertor em dias frios
livro que se quer reler..
imagens pra se rever...
chuva em dia de calor..
brisa fresca dançando
cheiro de mato
gosto de abraço.
È assim esse amor que carrego
em meu peito.
Água fresca,
me renovo
casa em que me escondo.
Ninho onde pouso
e aguardo...

Sandra Freitas



[....]
Ontem
quando te vi,
percebi
seres a mulher
com que sonho!

Hoje
nada te peço,
mas és carinhosa
quando preciso,
confortas-me
quando sentes
as minhas palavras,
mais frágeis.
Lembras-te de mim
e dizes-me:
era bom estares aqui
no ninho onde pouso
e aguardo...!

Amanhã
mais unidos seremos,
firmes, caminharemos,
porque tu sabes como amar!

José Manuel Brazão

sábado, 3 de setembro de 2011

Desejo liberto

Eu,
Adulta, dotada de instrumentos
cognitivos evoluídos, madura,
racional, ciente da impossibilidade total
de ter seu corpo  pulsando sobre o meu.

Mas meus poros nada entendem de abismos,
nem ausências.
Minha pele não sabe de  privações.
Minha carne  não concebe distâncias.
Meus instintos são libertos de prisões.

O suor escorre em prece,
O cheiro evapora lembranças
descompassando o coração
E minhas sensações caminham
 na contra-mão da razão.
Sandra Freitas


[....]

Mulher
de amor e paixão,
generosa, determinada,
dá-se aos outros
com aquele coração,
palpitando,
com veias de amor!

Mulher
bela e cativante,
estonteante
de fácil sedução,
sempre comigo à espera,
para lhe dar a mão!

Mulher
carente de amor,
amor solidário,
que encontra em mim,
o seu amigo
de hoje e amanhã,
da amizade sã,
de amor puro.

Mulher
de desejo liberto,
renovado,
que não morreu…

José Manuel Brazão

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O amor não se explica

Sem toques
sexo,
orgasmos,
noites quentes.
Só ausências
Só distância
indiferença.
Sem romance
nem olhares
ou presentes.
sem perfumes
sem palavras
só silêncio.
Sem promessas
sem passeios
só receios.
E a sensação
de que esse amor se alimenta do tempo.


Sandra Freitas




[....]


Não me deixas ficar mais assim...
Ansioso como estou
por te ter,
com o teu coração
explodindo desejo,
pelos meus versos
escorrendo amor
que percorrem
todos os pedaços
do teu corpo
da tua alma,
enfim …
com a tua vontade
de me querer agora,
Dou-te tudo …
o amor …
este amor louco,
que me provocas
com a tua sede de me beber!


Dou-te tudo …
o que me pedires,
até me sentir dentro de ti!


José Manuel Brazão

domingo, 17 de julho de 2011

Queres...

Eu corro,
minutos, segundos,
me escondo
e sondo
outro meio de fugir..
mas sua imagem sorridente
me alcança
me pega
me joga na cama
me despe,
me ama,
me jura em saliva
orgasmos,
sussurros, poesia....
e eu me rendo
de novo me rendo...
e você torna a ocupar
todos os meus espaços....

Sandra Freitas


[....]
Meu amor,
meu desejo por ti
não tem limites,
não existem espaços.
Sei bem
onde te procurar
nos momentos insaciáveis
e queres
que te jogue na cama
te dispa,
te ame,
te jure em saliva
orgasmos
e enorme prazer!
Exaustos
olhas para mim
e teus olhos falam:
de novo me rendi!

José Manuel Brazão

sábado, 12 de março de 2011

Partiste...



Estou indo de ti,
nas novas mãos
que te acariciam o rosto,
a barba desgrenhada.
Estou indo,
a cada enroscar desses
outros dedos nos anéis dos teus cabelos..
Estou indo
quando essa nova face encosta na tua...
Estou indo de ti
no tom dessa voz
que não é a minha.
indo lentamente
quando te veste nesse outro corpo
que não é o meu..
e se despe do meu corpo
que só veste o teu..
Estou indo
Pra algum lugar que
não sei onde...
Mas que importa?
Estou indo..
Para um ponto qualquer no infinito..
E se ficou algo de mim em você
me perdõe..

Sandra Freitas



[....]

Deixaste
o teu rasto
cheio de Luz,
amor sorridente,
palavras meigas!

Deixaste
muito amor.
que eu abraço,
sentindo o teu corpo,
a tua alma,
a tua presença.

Partiste
com a esperança
de nos vermos,
nos abraçarmos,
nos beijarmos
e nos amarmos,
Loucamente…

Voltarás
e serás o sol da minha vida.

Até amanhã, meu amor!

José Manuel Brazão

domingo, 13 de fevereiro de 2011

És um vulcão!

Me apago,
recuo,
Me afasto
Me oculto
Sou flôr
Carnívora
No cio
Espinhos
Que sangram
Dentes que se afiam.

Sou bem
Que só faz mal
Sou mal
que só quer bem.
Sou abraço que sufoca
Beijo que mata
Afago que
Envenena..
Olhar que contamina

Te ver feliz
de longe...
É minha sina..
..minha sina..

Sandra Freitas


[...]



Vida
muita vida,
no teu corpo e alma!

Acordas
tanto para viver
alegrias
como tristezas!

De longe
te vejo assim...


O dia passa…
a tristeza da manhã,
foi-se…
a noite é de alegria!

Na manhã seguinte
volta a ser assim...
... e não páras!

És mesmo um vulcão!

José Manuel Brazão


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Meu coração é teu!

Não me dás teu coração,
nem um pedacinho sequer;
pensava que guardavas
o meu amor
num cantinho qualquer!

O meu coração
derrama lágrimas,
amor e quer
ser teu, só teu!

José Manuel Brazão


[....]

Da vida por certo
é doce este arranjo
que malgrada
não mereço
esse coração de anjo

São doces teus afetos
e aconchegantes carinhos
Não fie na tristeza de chorar assim sozinho.
No meu coração que bate
tens inteiro um cantinho...

rsrsr..bejinhos anjo meu...

Sandra Freitas


A Poesia é livre e podemos sorrir com as palavras!

domingo, 16 de janeiro de 2011

As palavras que te deixo

Sinto tristeza
e amargura
nas tuas palavras
vividas e escritas!

Procuro o teu alívio
com o carinho
e a ternura das minhas,
que são sentidas também
por alguém
que viveu amargos de boca,
desilusões,
desenganos,
que sonhou uma vida
e quando despertou,
conheceu a palavra
destino!

Até então
caminhava
por caminhar,
mas sem saber
que era o seu destino!

Hoje
mais seguro de si,
não pode apagar
o passado vivido
e começará um novo fim
com tudo o que foi
lição de vida!

E agora
perante ti
estas são
as palavras que te deixo!

José Manuel Brazão



[...]

As palavras que me deste
são colo em noites de inverno.
Abraços quentes em solidão
Afagos e gratidão.
Não há nelas
vazio ou janelas fechadas..
Apenas portas abertas pro infinito
portas que conduzem
a um futuro doce
ao lado do amor
esperado..
E são nessas palavras
que me fio
pra continuar
minha caminhada...

Sandra Freitas





sábado, 1 de janeiro de 2011

Um amor assim... só nosso!

Foi um grito rouco
que desatou o nó da minha
Alma...
Mas não ouviste
Partiste levando
Meus sonhos
Vesti-me em luto
Morri várias vezes
a cada manhã.
Desejava uma lápide gélida
E uma porta aberta ao infinito sombrio.
Mas a morte também se foi..
Requesida
Desgrenhada
Andava despida pelos pastos
Até que um olhar
Pousou sobre mim.,
Pediu-me hospedagem
Fechei-me e menti
Deixei que ficasse
Mas nunca cedi..
outonos , invernos
Cizentos hostis passaram
levaram os laços ardis.
Sorria de dia, chorava de noite
E o mais improvável:
Eu sobrevivi.
Sandra Freitas
[....]
Somos
um para o outro!
Tu mulher de paixão
eu suando amor,
dá um grande amor!
Vivemos este amor
em nossos silêncios,
com sofrimentos,
com lutas interiores,
mas com corações
entregues a este amor,
arrebatador,
lindo e profundo.
Sofres muito
por mim.
Vês duas gaivotas a voar
e acenas para a favorita!
Já posou
muitas vezes no teu ombro
e tu choravas
por tanto carinho
e por não a levares contigo.
Sabias
que ela voltaria
todos os dias,
à mesma hora
e aparecia a tua alegria
dum amor vivido,
conquistado
mas tu desejando
mais da Vida!
Continuamos
os nossos silêncios,
a nossa cumplicidade,
sempre com saudade,
até ao momento
em que este amor;
será eterno amor …
pela noite!
José Manuel Brazão